quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

NADIR AFONSO ( 1920- 2013) , Mestre da abstração geométrica morreu hoje



Em 2007, numa autobiografia que escreveu para a revista Visão, o artista recordou: "Aos quatro anos pinto o meu primeiro 'quadro': um círculo vermelho na parede da sala de minha casa, de tal modo perfeito que ninguém se atreveu a repreender-me. 'Tu pintaste a parede Riri?', perguntou minha mãe. 'Eu seria capaz de fazer uma roda tão bem feitinha?', respondi. E toda a minha existência se processou sob o signo do ritmo e da precisão geométrica."

http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-o-pintor-nadir-afonso-mestre-da-abstraccao-1615890#/0
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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

CONGRESSO DA OPOSIÇÃO DEMOCRÁTICA DE AVEIRO


É já neste sábado, 7 de Dezembro, que a partir das 9H30 terá lugar no Auditório do ISCA, na Universidade de Aveiro, o Colóquio 1973-2013 – 40 ANOS DO III CONGRESSO DA OPOSIÇÃO DEMOCRÁTICA. O Centro de Documentação 25 de Abril integra a organização do evento, organizando uma exposição virtual cujo endereço divulgaremos até amanhã. PROGRAMA 09:00 – Entrega de documentação 09:30 – Sessão de abertura João Paulo Avelãs Nunes, Comissão Organizadora do colóquio Rui Santiago, Diretor do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da UA, Ribau Esteves, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro Manuel Assunção, Reitor da Universidade de Aveiro 10:00 – Exposição virtual sobre o III Congresso da Oposição Democrática (Centro de Documentação 25 Abril), Rui Bebiano 10:15 – Painel 1: Testemunhos moderadora: Irene Pimentel Mário Sacramento, o homem e o cidadão: os Congressos Democráticos, Flávio Sardo Aveiro e os Congressos Democráticos, António Neto Brandão José Tengarrinha Pedro Coelho Vítor Dias 13.00 – Almoço (10 Euros, com inscrição prévia) 14:30 – Painel 2: Investigadores moderadora: Helena Pato Fernando Rosas José Pacheco Pereira Luís Reis Torgal Luísa Tiago de Oliveira 16:00 – Debate 16:30 – Intervalo [para café] 16:45 – Painel 3: Situação política atual moderador: João Salis Gomes Frei Bento Domingues Manuel Carvalho da Silva Pedro Adão e Silva Rui Tavares Tatiana Moutinho 18:30 – Debate 19:00 – Encerramento ORGANIZAÇÃO Centro de Documentação 25 de Abril – Universidade de Coimbra Centro de Estudos de História Contemporânea | Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX – Universidade de Coimbra Centro de Estudos Sociais – Universidade de Coimbra Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território – Universidade de Aveiro Instituto de História Contemporânea | Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa Não Apaguem a Memória Seara Nova
FONTE:
 https://www.facebook.com/cd25a


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ALMEIDA GARRETT

EM LISBOA NESTE MESMO DIA mas em 1854 morre Almeida Garrett (55 anos). Foi escritor, dramaturgo, poeta e político.
João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu em 1799 no Porto, no seio de uma família burguesa, que se refugia em 1809 na ilha Terceira, a fim de escapar à segunda invasão francesa.
A vida de Garrett foi tão apaixonante quanto a sua obra. Revolucionário nos anos 20 e 30, distinguiu-se posteriormente sobretudo como o tipo perfeito do dândi, ou janota, tornando-se árbitro de elegâncias e príncipe dos salões mundanos. Foi um homem de muitos amores, uma espécie de homem fatal.
Da sua obra podemos destacar: ‘O Auto de Gil Vicente’ e ‘Viagens na minha terra’ obras obrigatórias no ensino Português.
Nas fotos: Passos Manuel, Almeida Garrett, Alexandre Herculano e José Estevão de Magalhães por Columbano Bordalo Pinheiro. Óleo sobre tela concluido em 1926. Fotografia de Laura Castro Caldas e Paulo Cintra." (à esquerda).
Litografia do escritor português Almeida Garrett – 1844, Biblioteca Nacional de Portugal, autor: Pedro Augusto Guglielmi. (à direita)


FONTE: https://www.facebook.com/LisboaStoryCentre

sábado, 7 de dezembro de 2013

Português vence prémio internacional de psicologia


EUA: Português vence prémio internacional de psicologia
Nos EUA, o professor catedrático António Damásio foi distinguido com o Prémio Grawemeyer 2014 na área da Psicologia. O português foi condecorado pela hipótese que apresentou sobre os marcadores somáticos, que mostra a forma como as emoções influenciam a tomada de decisões.

Segundo a 'Temas e Debates', editora que chancela as obras do investigador, o Prémio Grawemeyer para Psicologia, entregue anualmente pela Universidade de Louisville, no Kentucky, tem vindo a distinguir "os mais destacados estudiosos da cognição e da neurociência pelas suas ideias revolucionárias". 


Damásio, de 69 anos, é titular da cátedra David Dornsife de Neurociência, professor de psicologia e neurologia e ainda director do Brain and Creativity Institute (Instituto do Cérebro e da Criatividade).


Em comunicado citado pela Lusa, o investigador diz-se satisfeito por ter sido distinguido com este prémio que junta, agora, ao da Fundação Honda, ao Príncipe das Astúrias para a Investigação Científica e Técnica e ao Prémio Pessoa, que recebeu em conjunto com Hanna Damásio, em 1992, entre outros.


LER ARTIGO COMPLETO
http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_EUA-Portugu%C3%AAs-vence-pr%C3%A9mio-internacional-de-psicologia_18057.html

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

MANDELA

R.I.P. MADIBA - NELSON MANDELA!

"Onde quer que haja pobreza e doença, onde quer que os seres humanos estejam a ser oprimidos, há trabalho a fazer. Após 90 anos de vida, é tempo de novas mãos empreenderem a tarefa. Agora, está nas vossas mãos". (Nelson Mandela, 2008, quando comemorava os seus 90 anos)
 "Onde quer que haja pobreza e doença, onde quer que os seres humanos estejam a ser oprimidos, há trabalho a fazer. Após 90 anos de vida, é tempo de novas mãos empreenderem a tarefa. Agora, está nas vossas mãos". (Nelson Mandela, 2008, quando comemorava os seus 90 anos)


Repórter e correspondente da LUSA e RTP na África do Sul, António Mateus é um dos mais sérios conhecedores da vida de Nelson Mandela; e se há alguma biografia a recomendar aos adolescentes, neste momento, será esta: Mandela - O Rebelde Exemplar (Planeta). Começa em 1926, quando o pequeno Rolihalahla Mandela é «rebaptizado» de Nelson («como o grande almirante britânico») pela professora primária, e segue por uma vida ímpar em que os acontecimentos são narrados com objectividade e concisão, num encadeamento em género «grande reportagem», com ilustrações sóbrias de Nuno Tuna. A infância e juventude de Mandela ocupam quase metade das 155 páginas, uma opção compreensível, embora gostássemos de ter visto mais desenvolvidos os capítulos sobre os 18 anos de prisão em Robben, quando a solidão e as provações empurraram um homem de carácter para a sua transformação num líder capaz de sentir compaixão pelo inimigo. Na ilha-prisão de Robben, Mandela repetiria como uma oração o poema de William Ernest Henley, cujo último quarteto resume a divisa que sempre o guiou: «Não importa quão estreito é o portão, / Que martírios guarde ainda a minha palma. / Sou eu o senhor do meu destino/ Sou eu o capitão da minha alma.» (tradução de Ana Maria Pereirinha)
Fonte:
http://ojardimassombrado.blogspot.pt/2013/12/sou-eu-o-capitao-da-minha-alma.html

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

NELSON MANDELA (18 de julho de 1918-5 de dezembro de 2013)

"A minha liberdade deve ser sempre igual à tua".

Nobel da Paz,  líder da luta contra o Apartheid, antigo presidente das África do Sul, morreu aos 95 anos.
Advogado, figura incontornável da história do século XX, "Madiba" foi um homem bom e corajoso, um herói da liberdade e da reconciliação. Abominava o preconceito social e racial.  
Esteve preso durante  27 anos numa cela mínima, enfrentando terríveis situações. Tinha um visitante por ano. Podia escrever uma carta de seis em seis meses. 
Foi, em suma, um ser humano de incomensurável grandeza, que fez muita diferença no mundo: pela sua capacidade de tolerância e de resistência, de disponibilidade para tudo e para todos.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A paisagem é muito mais que um cenário

São 60 pinturas do Museu do Prado e estão em Lisboa até ao fim de Março. Mostram que os artistas do Norte e as suas paisagens habitadas tinham muito a dizer aos do Sul.

(...)
Paisagens rurais cobertas de neve, bosques cerrados que convidam a entrar, bodas campestres com danças de roda e outras festas populares, cenas portuárias com embarcações mercantes e jardins reais feitos para impressionar. Na paisagem do Norte cabe quase tudo. É pelo menos o que sugere Rubens, Brueghel, Lorrain: A Paisagem Nórdica do Museu do Prado, a exposição que é hoje inaugurada em Lisboa e que resulta de um protocolo celebrado em Setembro entre a pinacoteca espanhola, uma das melhores do mundo, e o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA).

Ler mais em
http://www.publico.pt/cultura/noticia/a-paisagem-e-muito-mais-que-um-cenario-1614771#/0

Dia 3 de dezembro - Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Aveiro assinala Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

O município de Aveiro assinala hoje o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, estando previstas diversas acções desenvolvidas em parceria com a Rede Social de Aveiro e com escolas do concelho.
Entre as 13.30 e as 15 horas está prevista a realização de um “flash mob” intitulado “Incluir a diferença”, dinamizado pelo Agrupamento de Escolas de Aveiro, Agrupamento Escolas de Eixo, Associação Pais em Rede e Fundação Graça Gonçalves. Haverá também lugar para a inauguração da exposição “(In) Acessibilidades”, criada pela Escola Secundária José Estêvão, Centro de Acolhimento Infantil de Aveiro e Agrupamento de Escolas de Aveiro. A exposição estará patente no Gabinete de Atendimento Integrado da autarquia, situado no Centro Cultural e de Congressos.
Ainda no âmbito das comemorações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, será editado um guia “on line” sobre os recursos na área da deficiência, que ficará disponível no “site” da Câmara (
www.cm-aveiro.pt).
Fonte:
http://www.diarioaveiro.pt/noticias/aveiro-assinala-dia-internacional-das-pessoas-com-deficiencia

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Prémio da APE a Maria Velho da Costa consagra uma obra que revolucionou a ficção portuguesa

Maria Velho da Costa foi, até hoje, a única mulher a presidir à Associação Portuguesa de EscritoresAutora de Maina Mendes, Missa in Albis e Myra já tinha recebido o prémio Camões em 2002 e é consensualmente reconhecida como uma das mais inovadoras ficcionistas portuguesas.

O prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE), no valor de 25 mil euros, foi atribuído esta segunda-feira à romancista Maria Velho da Costa. A decisão foi unânime e o presidente da APE, José Manuel Mendes, justificou a escolha sublinhando a “criatividade da escritora”, o seu “percurso pessoal e literário”, e ainda o modo inventivo como a autora, que já recebera em 2002 o prémio Camões, trabalha a língua portuguesa.
Nascida em Lisboa em 1938, Maria Velho da Costa estreou-se em 1966 com O Lugar Comum, é co-autora das célebres Novas Cartas Portuguesas (1972) e escreveu alguns dos mais significativos romances da ficção portuguesa posterior ao 25 de Abril, como Casas Pardas (1977), Missa in Albis (1988) ou o mais recente Myra (2008), que venceu os prémios PEN, Máxima, Correntes d’Escrita e DST. A sua obra, que vem sendo traduzida desde os anos 70 nas principais línguas europeias, revolucionou como poucas o romance em língua portuguesa.
Licenciada em Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa, Maria Velho da Costa tem ainda o Curso de Grupo-Análise da Sociedade Portuguesa de Neurologia e Psiquiatria. Foi professora no ensino secundário, funcionária do Instituto de Investigação Industrial, adjunta do Secretário de Estado da Cultura em 1979, no breve governo de Lurdes Pintasilgo, leitora de português no Kings College, Londres, na década de 80, adida cultural em Cabo Verde de 1988 a 1991, e desempenhou ainda várias outras funções públicas de carácter cultural, designadamente na Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e no Instituto Camões. Entre 1973 e 1978, presidiu à direcção da APE.

Após o livro de contos O Lugar Comum, publicou em 1969 o seu romance de estreia, Maina Mendes, cujo experimentalismo narrativo e linguístico revolucionou a ficção portuguesa nesses anos que antecederam a queda do regime. E Novas Cartas Portuguesas (1972), a obra que escreveu com Maria Isabel Barreno e Maria Teresa Horta, pode mesmo ter contribuído, se não para acelerar o fim da ditadura, pelo menos para comprometer ainda mais a sua imagem no exterior, já que o processo judicial que o regime moveu contra as “três Marias” teve grande repercussão internacional.
Quando a romancista ganhou o prémio Camões, em 2002, o júri salientou, a par da “inovação no domínio da construção romanesca” e do “experimentalismo sobre a linguagem”, a “interrogação do poder fundador da fala”, uma indagação que é já central em Maina Mendes, cuja personagem principal é uma mulher que perdeu a sua reprimida fala feminina para, nas palavras de Eduardo Lourenço, “inventar a fala, nem masculina, nem feminina, apenas autónoma e soberana, de que os homens usufruem sem riscos e desde sempre, por ‘direito divino’”.
Ainda antes do 25 de Abril, Maria Velho da Costa publica o ensaio Ensino Primário e Ideologia(1972) e Desescrita (1973), uma recolha de crónicas de imprensa.
Em 1976, edita um livro de textos de difícil categorização, Cravo, e no ano seguinte publica o ensaio Português; Trabalhador; Doente Mental e aquele que é reconhecidamente um dos mais originais romances portugueses contemporâneos, Casas Pardas, um livro que evoca os tempos anteriores e imediatamente posteriores à revolução de 1974 através da voz de várias protagonistas, cujos testemunhos são apresentados num registo próximo do do monólogo dramático.
Seguem-se dois livros de poesia em prosa – Da Rosa Fixa (1978) e Corpo Verde (1979) – e, já nos anos 80, a autora publica dois títulos centrais na sua obra ficcional, Lúcialima (1983) e Missa in Albis. Este último, cujo título evoca a missa do segundo domingo de Páscoa, tradicionalmente ligada à admissão na igreja dos recém-baptizados, tem como protagonista uma mulher oriunda de uma influente família ligada ao regime do Estado Novo, Sara, em cujo trajecto talvez possa ver-se uma metáfora do país.  
A apropriação de outros textos como desencadeadores da sua própria escrita é uma constante na obra de Velho da Costa, que mantém um diálogo particularmente recorrente e profundo com Luís de Camões. Neste mesmo Miss in Albis, uma célebre advertência do poeta é assim transformada: “Confundir é a regra que convém, segundo o entendimento que tiverdes”.
Entre as obras mais recentes de Maria Velho da Costa contam-se o volume de contos Dores (1994), a peça Madame (2000), sobre textos de Eça de Queirós e Machado de Assis, o romance Irene ou o Contrato Social (2001), vencedor do Grande Prémio da APE, que transforma em personagem a escritora Irene Lisboa, o livro de contos O Amante do Crato (2002), O Livro do Meio (2006), um diálogo com Armando Silva Carvalho, e o seu último e notável romance, Myra (2008).
O prémio Vida Literária foi atribuído pela primeira vez em 1992, a Miguel Torga, e conta, desde a sua criação, com o patrocínio exclusivo da Caixa Geral de Depósitos. Com periodicidade irregular, contemplou já os ficcionistas, poetas e ensaístas José Saramago, Sophia de Mello Breyner, Óscar Lopes, José Cardoso Pires, Eugénio de Andrade, Urbano Tavares Rodrigues, Mário Cesariny, Vítor Aguiar e Silva, Maria Helena Rocha Pereira e João Rui de Sousa. Maria Velho da Costa é a 12.ª premiada. A sua obra, diz José Manuel Mendes, "revela um poder de criatividade e inovação porventura incomparáveis". 

"Camões é um culto"
Sendo mais um prémio a uma autora habituada a ver-se premiada desde os anos 70, quando o romance Casas Pardas obteve o prémio Cidade de Lisboa e o Prémio Nacional de Novelística, esta consagração da APE tem, ainda assim, um significado particular para Maria Velho da Costa, dada a sua “ligação muito antiga” à associação, disse a romancista ao PÚBLICO. Tendo presidido à direcção da APE ainda antes do 25 de Abril, e também depois da queda do regime, até 1978, a escritora lembra que foi sob a sua presidência que se organizou o primeiro Congresso de Escritores Portugueses, em Maio de 1975. “O vice-presidente era o Ernesto Melo e Castro, que fez um grande trabalho, e essa direcção incluía escritores que infelizmente já morreram, e que eram amigos meus, como Orlando da Costa ou José Saramago”.  

O PÚBLICO quis saber se, à distância de quase 45 anos, não lhe parecia hoje estranho que aos trinta pudesse ter escrito um primeiro romance tão forte e tão inovador como Maina Mendes, mas o elogio em causa própria não faz o género de Maria Velho da Costa, que replica logo que “a Agustina começou mais cedo”, e que o que recorda da época em que escreveu o seu romance de estreia é que se sentia “muitíssimo insegura”. E adianta que muitos escritores a influenciaram, mas exclui Camões desse rol, porque “esse não é uma influência, é um culto”.
Aos leitores que ainda esperam que se tenha precipitado quando manifestou a convicção de que Myra seria o seu último romance, não oferece grandes esperanças: “É o que eu acho, mas pode-se sempre ter um acesso de demência senil e escrever-se o que não se deve”. Para já, garante que não está a escrever nenhum novo livro nem sente a tentação de o fazer. “Consigo não escrever com a maior das facilidades”.
Também não parece ter mudado de ideias na intenção de deixar os seus diários para publicação póstuma, mas não se mostra absolutamente peremptória: “É muito pouco provável que os publique em vida… teria que fazer uma tal triagem de materiais…”.

http://www.publico.pt/cultura/noticia/maria-velho-da-costa-vence-premio-vida-literaria-da-ape-1614707 http://www.publico.pt/cultura/noticia/maria-velho-da-costa-vence-premio-vida-literaria-da-ape-1614707

Maria Callas faria hoje 90 anos



http://www.youtube.com/watch?v=s6bSrGbak1g&feature=share
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