quinta-feira, 23 de abril de 2020

23 de Abril - Dia Mundial do Livro.

Se este ano for complicado ir às bibliotecas, fácil será oferecer um livro. Vá à livraria da sua zona ou encomende online, e envie um livro a quem mais gosta.
Se for impossível, fale, escreva e que o assunto seja livros, leitura, autores e sugestões de leitura


“Quanto a mim, muito me agrada a ideia de tratar o hábito da leitura de livros como um dever moral e fraterno, face ao próximo”
Olga Tokarczuk, Viagens
“Há livros pelos quais deslizamos ao de leve, esquecendo-nos das páginas, à medida que as vamos passando; há outros que lemos com reverência, sem nos atrevermos a concordar com eles ou a discordar deles; outros, ainda, que, porque os amámos tanto e durante tanto tempo, somos capazes de recitar palavra a palavra, dado que os sabemos de cor – sabemo-los com o coração.”
Alberto Manguel, Um Diário de Leituras




“Um livro no coração. Todos somos Livros.” Cartaz de Mariana Rio.
Num ano conturbado em que, na cadeia do livro, todos somos precisos – escritor e ilustrador, editor, tradutor, revisor, designer, gráfica, distribuidora, livraria, mediador, biblioteca e, sobretudo neste momento, o LEITOR -, a ilustradora e designer Mariana Rio (Menção Especial do Prémio Nacional de Ilustração em 2019) concebeu a imagem do cartaz.
O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Neste dia, comemora-se também o Direito de Autor.
Esta data foi escolhida com base na tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge, e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do heróico cavaleiro. Em simultâneo, é prestada homenagem à obra de grandes escritores, como Shakespeare, Cervantes e Garcilaso de La Vega, falecidos em Abril.

Um livro no coração. Todos somos Livros.




segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Declaração Universal dos Direitos Humanos

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. (...).                                      Declaração Universal dos Direitos Humanos, Artigo 1.º


COMEMORAÇÕES
2018 assinala o ano da celebração dos 70 anos da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos  e dos 40 anos da sua publicação oficial em Portugal, bem como o 40.º aniversário da adesão de Portugal à Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Mais uma ano de colaboração com a Universidade de Aveiro e o projeto "Histórias com Ciência na Biblioteca Escolar".
A Dra Isabel Malaquias, do Departamento de Física  da UA  trouxe-nos a palestra "Phonographo que no domingo se apresentou constipado e rouco, apresentou-se na segunda feira claro e nítido como nunca" - o fonógrafo e a sua presença no ensino e na popularização da ciência - séc. XIX.
Os alunos aprenderam como o género inventivo de um homem- Thomas Alva Edison- realizou nos finais do sec. XIX o registo sonoro da voz humana, como idealizou o fonógrafo, o seu funcionamento, que materiais utilizou e como rapidamente o seu invento ultrapassou o oceano e chegou à Europa, inclusive Portugal.
Aprendemos também como contribuiu para a divulgação da ciência, da cultura musical e da informação por via sonora.
Ouvimos também algumas histórias curiosas sobre como as pessoas reagiam quando escutaram pela primeira vez os registos sonoros.








quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Efemérides 2018

Efemérides. Celebrações. Memórias. Reconhecimento.
As personagens da História coletiva que são faróis da Liberdade e da Igualdade. 
Também personagens fraternas que se sacrificaram em prol o bem comum.
Revoluções de rua que quiseram ultrapassar o marasmo social mostrando outras vias para o futuro da juventude. 
O caldeirão fumegante dos anos 60. Irrequitismo. Mudança. Contestação.Participação. Pacifismo.
Expressão artística: o poder da palavra e da imagem.As temáticas sociais: a sociedade postiça, o fingimento social, a libertação feminina. O poder da imaginação.
Efemérides. Celebrações. Memórias. Reconhecimento.

 





















quarta-feira, 10 de outubro de 2018

OUTUBRO - MÊS EUROPEU DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES

       
 O U T U B R O - MÊS INTERNACIONAL                                  DAS                                                                                     BIBLIOTECAS                                                 ESCOLARES


                                         
Com as bibliotecas escolares                                                        TODOS

       LEEM E PARTILHAM
CRIAM E COMUNICAM

      DESCOBREM E INTERVÊM 



            












quinta-feira, 4 de outubro de 2018

20 anos de PRÉMIO NOBEL atribuído a JOSÉ SARAMAGO



N​o dia 8 de outubro de 199 JOSÉ SARAMAGO tornou-se o primeiro, e até agora único, Prémio Nobel de Literatura em língua portuguesa.
​Agora, passadas duas décadas, uma série de iniciativas pretende recordar esse momento histórico para a literatura lusófona, celebrando o Prémio e o Escritor que o recebeu.

A Fundação José Saramago organiza ou co-organiza várias dessas atividades, tanto em Portugal como noutras partes do mundo. As celebrações arrancam nos dias 6 e 7 de outubro, com uma iniciativa organizada pelo Gabinete do Primeiro-Ministro em conjunto com a Fundação: o Primeiro-Ministro António Costa irá visitar lugares emblemáticos da vida e obra de José Saramago: Lanzarote, Azinhaga e Lisboa. Em Lanzarote, a visita contará com a presença do chefe de governo de Espanha, Pedro Sánchez.

Entre os dias 8 e 10 de outubro, em Coimbra, terá lugar o Congresso Internacional «José Saramago: 20 anos com o Prémio Nobel», coordenado pelo Professor Carlos Reis, que conta com 6 dezenas de comunicações e mais de 300 participantes. No primeiro dia do Congresso será apresentado o livro Último Caderno de Lanzarote (edição da Porto Editora), inédito de José Saramago.

Este livro será depois apresentado em Lisboa, a 12 de outubro, dia em que a Biblioteca Nacional de Portugal inaugura uma exposição documental dedicada a José Saramago. Esta sessão será também de apresentação de Um país levantado em alegria, de Ricardo Viel, que conta os bastidores dos dias que antecederam e que se seguiram ao anúncio do Prémio.

A 15 de dezembro, encerrando as comemorações, o Grande Auditório da Culturgest será palco da estreia mundial da sinfonia Memorial, composta por António Pinho Vargas, baseada em três romances de José Saramago e de celebração também dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Além de Lisboa, no Porto, em Madrid, Guadalajara, Belém do Pará, Vigo, Lanzarote, Azinhaga e em muitos outros cantos do mundo, José Saramago e a língua portuguesa serão celebrados.

(...)

Abaixo, deixamos a agenda das iniciativas programadas para a celebração dos 20 anos do Nobel. 

Agenda 20 anos Nobel http://livro.dglab.gov.pt/sites/DGLB/Portugues/noticiasEventos/Paginas/20-anos-do-Nobel-a-Jos%c3%a9-Saramago.aspx

HOJE É o DIA MUNDIAL DOS ANIMAIS

Tudo começou em 1931, em Florença, numa convenção de ecologistas. A Declaração Universal dos Direitos dos animais foi proclamada pela UNESCO em 1978.
 Neste dia, celebra-se a vida animal em todas as suas formas  através de eventos especiais em locais  do mundo.
O 4 de Outubro foi originalmente escolhido para o Dia Mundial dos Animais, porque é o dia da festa de S. Francisco de Assis, amante da natureza, padroeiro dos aninais e do meio ambiente.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

PEPETELA homenageado na «ESCRITARIA» de Penafiel

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Entre 1 e 7 de outubro decorre a 11ª edição desta iniciativa, cujo programa integra conferências, intervenções em paredes, passeios, ruas, praças, teatro, feira do livro, exposições, atividades nas escolas do concelho. 
Tudo em torno da obra de um dos mais importantes escritores de Língua Portuguesa, angolano,  autor de trinta títulos, entre  romances, teatro, crónicas.
Depois de Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Mário Cláudio, Alice Vieira e Miguel Sousa Tavares é agora a vez de destacar a vida e a obra de Pepetela, voltando, de novo, ao encontro da Lusofonia, após a homenagem ao moçambicano Mia Couto.
 
Nestes dias, Penafiel transforma-se na cidade de Pepetela, cujo nome é Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos, que nasceu em Benguela, Angola, em 1941 e que apresenta uma vasta obra literária.
Uma parte significativa da sua obra só foi lançada depois do exílio, destacando-se livros como Muana Puó (1978), As aventuras de Ngunga (1979), A geração da utopia (1992), Parábola do cágado velho (1996) e A gloriosa família (1997).
A atribuição do Prémio Camões, em 1997, viria a confirmar a importância da sua obra e o destaque que ocupa na literatura lusófona.
 
Em Penafiel, o escritor angolano vai lançar o seu novo livro, Sua Excelência, de Corpo Presente.
 
Nesta 11.ª edição da Escritaria, haverá uma verdadeira transformação da cidade em torno do escritor homenageado e da sua obra, que estará a “contaminar” Penafiel nas ruas, montras das lojas, exposições, arte de rua, no teatro e na música, entre outras novidades que brevemente serão apresentadas, tornando impossível a qualquer pessoa não “tropeçar” ou no autor de carne e osso, ou na sua escrita.
Vários atores e alunos das escolas vão interpretar, em vários cantos e recantos da cidade, textos de Pepetela, ao mesmo tempo que as fachadas dos prédios e outros locais da cidade vão mostrar a sua obra e torná-la até portátil em caixas de leitura, sign floors, e muitos outros materiais que com textos de Pepetela podem ser levados para casa e partilhados com família e amigos.
Escritaria é o único festival literário, que se dedica a homenagear um escritor vivo de língua portuguesa e onde a cidade se transforma por uns dias na sua própria cidade.
Pepetela deixará ainda uma frase que marcará a cidade, à semelhança dos autores homenageados nas edições anteriores, contribuindo para que Penafiel continue a ser, cada vez mais, uma cidade “contaminada” pela literatura.