IMAGENS DA NOSSA BE
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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
NADIR AFONSO ( 1920- 2013) , Mestre da abstração geométrica morreu hoje
Em 2007, numa autobiografia que escreveu para a revista Visão, o artista recordou: "Aos quatro anos pinto o meu primeiro 'quadro': um círculo vermelho na parede da sala de minha casa, de tal modo perfeito que ninguém se atreveu a repreender-me. 'Tu pintaste a parede Riri?', perguntou minha mãe. 'Eu seria capaz de fazer uma roda tão bem feitinha?', respondi. E toda a minha existência se processou sob o signo do ritmo e da precisão geométrica."
http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-o-pintor-nadir-afonso-mestre-da-abstraccao-1615890#/0
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
CONGRESSO DA OPOSIÇÃO DEMOCRÁTICA DE AVEIRO
É já neste sábado, 7 de Dezembro, que a partir das 9H30 terá lugar no Auditório do ISCA, na Universidade de Aveiro, o Colóquio 1973-2013 – 40 ANOS DO III CONGRESSO DA OPOSIÇÃO DEMOCRÁTICA. O Centro de Documentação 25 de Abril integra a organização do evento, organizando uma exposição virtual cujo endereço divulgaremos até amanhã. PROGRAMA 09:00 – Entrega de documentação 09:30 – Sessão de abertura João Paulo Avelãs Nunes, Comissão Organizadora do colóquio Rui Santiago, Diretor do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da UA, Ribau Esteves, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro Manuel Assunção, Reitor da Universidade de Aveiro 10:00 – Exposição virtual sobre o III Congresso da Oposição Democrática (Centro de Documentação 25 Abril), Rui Bebiano 10:15 – Painel 1: Testemunhos moderadora: Irene Pimentel Mário Sacramento, o homem e o cidadão: os Congressos Democráticos, Flávio Sardo Aveiro e os Congressos Democráticos, António Neto Brandão José Tengarrinha Pedro Coelho Vítor Dias 13.00 – Almoço (10 Euros, com inscrição prévia) 14:30 – Painel 2: Investigadores moderadora: Helena Pato Fernando Rosas José Pacheco Pereira Luís Reis Torgal Luísa Tiago de Oliveira 16:00 – Debate 16:30 – Intervalo [para café] 16:45 – Painel 3: Situação política atual moderador: João Salis Gomes Frei Bento Domingues Manuel Carvalho da Silva Pedro Adão e Silva Rui Tavares Tatiana Moutinho 18:30 – Debate 19:00 – Encerramento ORGANIZAÇÃO Centro de Documentação 25 de Abril – Universidade de Coimbra Centro de Estudos de História Contemporânea | Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX – Universidade de Coimbra Centro de Estudos Sociais – Universidade de Coimbra Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território – Universidade de Aveiro Instituto de História Contemporânea | Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa Não Apaguem a Memória Seara Nova
FONTE:
https://www.facebook.com/cd25a
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
ALMEIDA GARRETT
EM LISBOA NESTE MESMO DIA mas em 1854 morre Almeida Garrett (55 anos). Foi escritor, dramaturgo, poeta e político.
João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu em 1799 no Porto, no seio de uma família burguesa, que se refugia em 1809 na ilha Terceira, a fim de escapar à segunda invasão francesa.
A vida de Garrett foi tão apaixonante quanto a sua obra. Revolucionário nos anos 20 e 30, distinguiu-se posteriormente sobretudo como o tipo perfeito do dândi, ou janota, tornando-se árbitro de elegâncias e príncipe dos salões mundanos. Foi um homem de muitos amores, uma espécie de homem fatal.
Da sua obra podemos destacar: ‘O Auto de Gil Vicente’ e ‘Viagens na minha terra’ obras obrigatórias no ensino Português.
Nas fotos: Passos Manuel, Almeida Garrett, Alexandre Herculano e José Estevão de Magalhães por Columbano Bordalo Pinheiro. Óleo sobre tela concluido em 1926. Fotografia de Laura Castro Caldas e Paulo Cintra." (à esquerda).
Litografia do escritor português Almeida Garrett – 1844, Biblioteca Nacional de Portugal, autor: Pedro Augusto Guglielmi. (à direita)
FONTE: https://www.facebook.com/LisboaStoryCentre
João Batista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu em 1799 no Porto, no seio de uma família burguesa, que se refugia em 1809 na ilha Terceira, a fim de escapar à segunda invasão francesa.
A vida de Garrett foi tão apaixonante quanto a sua obra. Revolucionário nos anos 20 e 30, distinguiu-se posteriormente sobretudo como o tipo perfeito do dândi, ou janota, tornando-se árbitro de elegâncias e príncipe dos salões mundanos. Foi um homem de muitos amores, uma espécie de homem fatal.
Da sua obra podemos destacar: ‘O Auto de Gil Vicente’ e ‘Viagens na minha terra’ obras obrigatórias no ensino Português.
Nas fotos: Passos Manuel, Almeida Garrett, Alexandre Herculano e José Estevão de Magalhães por Columbano Bordalo Pinheiro. Óleo sobre tela concluido em 1926. Fotografia de Laura Castro Caldas e Paulo Cintra." (à esquerda).
Litografia do escritor português Almeida Garrett – 1844, Biblioteca Nacional de Portugal, autor: Pedro Augusto Guglielmi. (à direita)
FONTE: https://www.facebook.com/LisboaStoryCentre
sábado, 7 de dezembro de 2013
Português vence prémio internacional de psicologia
Nos EUA, o professor catedrático António Damásio foi distinguido com o
Prémio Grawemeyer 2014 na área da Psicologia. O português foi
condecorado pela hipótese que apresentou sobre os marcadores somáticos,
que mostra a forma como as emoções influenciam a tomada de decisões.
Segundo a 'Temas e Debates', editora que chancela as obras do investigador, o Prémio Grawemeyer para Psicologia, entregue anualmente pela Universidade de Louisville, no Kentucky, tem vindo a distinguir "os mais destacados estudiosos da cognição e da neurociência pelas suas ideias revolucionárias".
Damásio, de 69 anos, é titular da cátedra David Dornsife de Neurociência, professor de psicologia e neurologia e ainda director do Brain and Creativity Institute (Instituto do Cérebro e da Criatividade).
Em comunicado citado pela Lusa, o investigador diz-se satisfeito por ter sido distinguido com este prémio que junta, agora, ao da Fundação Honda, ao Príncipe das Astúrias para a Investigação Científica e Técnica e ao Prémio Pessoa, que recebeu em conjunto com Hanna Damásio, em 1992, entre outros.
LER ARTIGO COMPLETOSegundo a 'Temas e Debates', editora que chancela as obras do investigador, o Prémio Grawemeyer para Psicologia, entregue anualmente pela Universidade de Louisville, no Kentucky, tem vindo a distinguir "os mais destacados estudiosos da cognição e da neurociência pelas suas ideias revolucionárias".
Damásio, de 69 anos, é titular da cátedra David Dornsife de Neurociência, professor de psicologia e neurologia e ainda director do Brain and Creativity Institute (Instituto do Cérebro e da Criatividade).
Em comunicado citado pela Lusa, o investigador diz-se satisfeito por ter sido distinguido com este prémio que junta, agora, ao da Fundação Honda, ao Príncipe das Astúrias para a Investigação Científica e Técnica e ao Prémio Pessoa, que recebeu em conjunto com Hanna Damásio, em 1992, entre outros.
http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_EUA-Portugu%C3%AAs-vence-pr%C3%A9mio-internacional-de-psicologia_18057.html
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
MANDELA
"Onde quer que haja pobreza e doença, onde quer que os seres humanos estejam a ser oprimidos, há trabalho a fazer. Após 90 anos de vida, é tempo de novas mãos empreenderem a tarefa. Agora, está nas vossas mãos". (Nelson Mandela, 2008, quando comemorava os seus 90 anos)
Repórter e correspondente da LUSA e RTP na África do Sul, António Mateus é um dos mais sérios conhecedores da vida de Nelson Mandela; e se há alguma biografia a recomendar aos adolescentes, neste momento, será esta: Mandela - O Rebelde Exemplar (Planeta). Começa em 1926, quando o pequeno Rolihalahla Mandela é «rebaptizado» de Nelson («como o grande almirante britânico») pela professora primária, e segue por uma vida ímpar em que os acontecimentos são narrados com objectividade e concisão, num encadeamento em género «grande reportagem», com ilustrações sóbrias de Nuno Tuna. A infância e juventude de Mandela ocupam quase metade das 155 páginas, uma opção compreensível, embora gostássemos de ter visto mais desenvolvidos os capítulos sobre os 18 anos de prisão em Robben, quando a solidão e as provações empurraram um homem de carácter para a sua transformação num líder capaz de sentir compaixão pelo inimigo. Na ilha-prisão de Robben, Mandela repetiria como uma oração o poema de William Ernest Henley, cujo último quarteto resume a divisa que sempre o guiou: «Não importa quão estreito é o portão, / Que martírios guarde ainda a minha palma. / Sou eu o senhor do meu destino/ Sou eu o capitão da minha alma.» (tradução de Ana Maria Pereirinha)
Fonte:
http://ojardimassombrado.blogspot.pt/2013/12/sou-eu-o-capitao-da-minha-alma.html
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
NELSON MANDELA (18 de julho de 1918-5 de dezembro de 2013)
"A minha liberdade deve ser sempre igual à tua".
Nobel da Paz, líder da luta contra o Apartheid, antigo presidente das África do Sul, morreu aos 95 anos.
Advogado, figura incontornável da história do século XX, "Madiba" foi um homem bom e corajoso, um herói da liberdade e da reconciliação. Abominava o preconceito social e racial.
Esteve preso durante 27 anos numa cela mínima, enfrentando terríveis situações. Tinha um visitante por ano. Podia escrever uma carta de seis em seis meses.
Foi, em suma, um ser humano de incomensurável grandeza, que fez muita diferença no mundo: pela sua capacidade de tolerância e de resistência, de disponibilidade para tudo e para todos.
Esteve preso durante 27 anos numa cela mínima, enfrentando terríveis situações. Tinha um visitante por ano. Podia escrever uma carta de seis em seis meses.
Foi, em suma, um ser humano de incomensurável grandeza, que fez muita diferença no mundo: pela sua capacidade de tolerância e de resistência, de disponibilidade para tudo e para todos.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
A paisagem é muito mais que um cenário
São 60 pinturas do Museu do Prado e estão em Lisboa até ao fim de Março. Mostram que os artistas do Norte e as suas paisagens habitadas tinham muito a dizer aos do Sul.
(...)
Paisagens rurais cobertas de neve, bosques cerrados que convidam a entrar, bodas campestres com danças de roda e outras festas populares, cenas portuárias com embarcações mercantes e jardins reais feitos para impressionar. Na paisagem do Norte cabe quase tudo. É pelo menos o que sugere Rubens, Brueghel, Lorrain: A Paisagem Nórdica do Museu do Prado, a exposição que é hoje inaugurada em Lisboa e que resulta de um protocolo celebrado em Setembro entre a pinacoteca espanhola, uma das melhores do mundo, e o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA).
Ler mais em
http://www.publico.pt/cultura/noticia/a-paisagem-e-muito-mais-que-um-cenario-1614771#/0
Paisagens rurais cobertas de neve, bosques cerrados que convidam a entrar, bodas campestres com danças de roda e outras festas populares, cenas portuárias com embarcações mercantes e jardins reais feitos para impressionar. Na paisagem do Norte cabe quase tudo. É pelo menos o que sugere Rubens, Brueghel, Lorrain: A Paisagem Nórdica do Museu do Prado, a exposição que é hoje inaugurada em Lisboa e que resulta de um protocolo celebrado em Setembro entre a pinacoteca espanhola, uma das melhores do mundo, e o Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA).
Ler mais em
http://www.publico.pt/cultura/noticia/a-paisagem-e-muito-mais-que-um-cenario-1614771#/0
Dia 3 de dezembro - Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
Aveiro assinala Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
O município de Aveiro assinala hoje o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, estando previstas diversas acções desenvolvidas em parceria com a Rede Social de Aveiro e com escolas do concelho.
Entre as 13.30 e as 15 horas está prevista a realização de um “flash mob” intitulado “Incluir a diferença”, dinamizado pelo Agrupamento de Escolas de Aveiro, Agrupamento Escolas de Eixo, Associação Pais em Rede e Fundação Graça Gonçalves. Haverá também lugar para a inauguração da exposição “(In) Acessibilidades”, criada pela Escola Secundária José Estêvão, Centro de Acolhimento Infantil de Aveiro e Agrupamento de Escolas de Aveiro. A exposição estará patente no Gabinete de Atendimento Integrado da autarquia, situado no Centro Cultural e de Congressos.
Ainda no âmbito das comemorações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, será editado um guia “on line” sobre os recursos na área da deficiência, que ficará disponível no “site” da Câmara (www.cm-aveiro.pt).
Fonte:
http://www.diarioaveiro.pt/noticias/aveiro-assinala-dia-internacional-das-pessoas-com-deficiencia
Entre as 13.30 e as 15 horas está prevista a realização de um “flash mob” intitulado “Incluir a diferença”, dinamizado pelo Agrupamento de Escolas de Aveiro, Agrupamento Escolas de Eixo, Associação Pais em Rede e Fundação Graça Gonçalves. Haverá também lugar para a inauguração da exposição “(In) Acessibilidades”, criada pela Escola Secundária José Estêvão, Centro de Acolhimento Infantil de Aveiro e Agrupamento de Escolas de Aveiro. A exposição estará patente no Gabinete de Atendimento Integrado da autarquia, situado no Centro Cultural e de Congressos.
Ainda no âmbito das comemorações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, será editado um guia “on line” sobre os recursos na área da deficiência, que ficará disponível no “site” da Câmara (www.cm-aveiro.pt).
Fonte:
http://www.diarioaveiro.pt/noticias/aveiro-assinala-dia-internacional-das-pessoas-com-deficiencia
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Prémio da APE a Maria Velho da Costa consagra uma obra que revolucionou a ficção portuguesa
Autora de Maina Mendes, Missa in Albis e Myra já
tinha recebido o prémio Camões em 2002 e é consensualmente reconhecida
como uma das mais inovadoras ficcionistas portuguesas.
O prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE), no valor de 25 mil euros, foi atribuído esta segunda-feira à romancista Maria Velho da Costa. A decisão foi unânime e o presidente da APE, José Manuel Mendes, justificou a escolha sublinhando a “criatividade da escritora”, o seu “percurso pessoal e literário”, e ainda o modo inventivo como a autora, que já recebera em 2002 o prémio Camões, trabalha a língua portuguesa.
Após o livro de contos O Lugar Comum, publicou em 1969 o seu romance de estreia, Maina Mendes,
cujo experimentalismo narrativo e linguístico revolucionou a ficção
portuguesa nesses anos que antecederam a queda do regime. E Novas Cartas Portuguesas (1972),
a obra que escreveu com Maria Isabel Barreno e Maria Teresa Horta, pode
mesmo ter contribuído, se não para acelerar o fim da ditadura, pelo
menos para comprometer ainda mais a sua imagem no exterior, já que o
processo judicial que o regime moveu contra as “três Marias” teve grande
repercussão internacional.
Quando a romancista ganhou o prémio Camões, em 2002, o júri salientou, a par da “inovação no domínio da construção romanesca” e do “experimentalismo sobre a linguagem”, a “interrogação do poder fundador da fala”, uma indagação que é já central em Maina Mendes, cuja personagem principal é uma mulher que perdeu a sua reprimida fala feminina para, nas palavras de Eduardo Lourenço, “inventar a fala, nem masculina, nem feminina, apenas autónoma e soberana, de que os homens usufruem sem riscos e desde sempre, por ‘direito divino’”.
Ainda antes do 25 de Abril, Maria Velho da Costa publica o ensaio Ensino Primário e Ideologia(1972) e Desescrita (1973), uma recolha de crónicas de imprensa.
Em 1976, edita um livro de textos de difícil categorização, Cravo, e no ano seguinte publica o ensaio Português; Trabalhador; Doente Mental e aquele que é reconhecidamente um dos mais originais romances portugueses contemporâneos, Casas Pardas, um livro que evoca os tempos anteriores e imediatamente posteriores à revolução de 1974 através da voz de várias protagonistas, cujos testemunhos são apresentados num registo próximo do do monólogo dramático.
Seguem-se dois livros de poesia em prosa – Da Rosa Fixa (1978) e Corpo Verde (1979) – e, já nos anos 80, a autora publica dois títulos centrais na sua obra ficcional, Lúcialima (1983) e Missa in Albis. Este último, cujo título evoca a missa do segundo domingo de Páscoa, tradicionalmente ligada à admissão na igreja dos recém-baptizados, tem como protagonista uma mulher oriunda de uma influente família ligada ao regime do Estado Novo, Sara, em cujo trajecto talvez possa ver-se uma metáfora do país.
A apropriação de outros textos como desencadeadores da sua própria escrita é uma constante na obra de Velho da Costa, que mantém um diálogo particularmente recorrente e profundo com Luís de Camões. Neste mesmo Miss in Albis, uma célebre advertência do poeta é assim transformada: “Confundir é a regra que convém, segundo o entendimento que tiverdes”.
Entre as obras mais recentes de Maria Velho da Costa contam-se o volume de contos Dores (1994), a peça Madame (2000), sobre textos de Eça de Queirós e Machado de Assis, o romance Irene ou o Contrato Social (2001), vencedor do Grande Prémio da APE, que transforma em personagem a escritora Irene Lisboa, o livro de contos O Amante do Crato (2002), O Livro do Meio (2006), um diálogo com Armando Silva Carvalho, e o seu último e notável romance, Myra (2008).
O prémio Vida Literária foi atribuído pela primeira vez em 1992, a Miguel Torga, e conta, desde a sua criação, com o patrocínio exclusivo da Caixa Geral de Depósitos. Com periodicidade irregular, contemplou já os ficcionistas, poetas e ensaístas José Saramago, Sophia de Mello Breyner, Óscar Lopes, José Cardoso Pires, Eugénio de Andrade, Urbano Tavares Rodrigues, Mário Cesariny, Vítor Aguiar e Silva, Maria Helena Rocha Pereira e João Rui de Sousa. Maria Velho da Costa é a 12.ª premiada. A sua obra, diz José Manuel Mendes, "revela um poder de criatividade e inovação porventura incomparáveis".
"Camões é um culto"
Sendo mais um prémio a uma autora habituada a ver-se premiada desde os anos 70, quando o romance Casas Pardas obteve o prémio Cidade de Lisboa e o Prémio Nacional de Novelística, esta consagração da APE tem, ainda assim, um significado particular para Maria Velho da Costa, dada a sua “ligação muito antiga” à associação, disse a romancista ao PÚBLICO. Tendo presidido à direcção da APE ainda antes do 25 de Abril, e também depois da queda do regime, até 1978, a escritora lembra que foi sob a sua presidência que se organizou o primeiro Congresso de Escritores Portugueses, em Maio de 1975. “O vice-presidente era o Ernesto Melo e Castro, que fez um grande trabalho, e essa direcção incluía escritores que infelizmente já morreram, e que eram amigos meus, como Orlando da Costa ou José Saramago”.
O PÚBLICO quis saber se, à distância de quase 45 anos, não lhe parecia hoje estranho que aos trinta pudesse ter escrito um primeiro romance tão forte e tão inovador como Maina Mendes, mas o elogio em causa própria não faz o género de Maria Velho da Costa, que replica logo que “a Agustina começou mais cedo”, e que o que recorda da época em que escreveu o seu romance de estreia é que se sentia “muitíssimo insegura”. E adianta que muitos escritores a influenciaram, mas exclui Camões desse rol, porque “esse não é uma influência, é um culto”.
Aos leitores que ainda esperam que se tenha precipitado quando manifestou a convicção de que Myra seria o seu último romance, não oferece grandes esperanças: “É o que eu acho, mas pode-se sempre ter um acesso de demência senil e escrever-se o que não se deve”. Para já, garante que não está a escrever nenhum novo livro nem sente a tentação de o fazer. “Consigo não escrever com a maior das facilidades”.
Também não parece ter mudado de ideias na intenção de deixar os seus diários para publicação póstuma, mas não se mostra absolutamente peremptória: “É muito pouco provável que os publique em vida… teria que fazer uma tal triagem de materiais…”.
http://www.publico.pt/cultura/noticia/maria-velho-da-costa-vence-premio-vida-literaria-da-ape-1614707 http://www.publico.pt/cultura/noticia/maria-velho-da-costa-vence-premio-vida-literaria-da-ape-1614707
O prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (APE), no valor de 25 mil euros, foi atribuído esta segunda-feira à romancista Maria Velho da Costa. A decisão foi unânime e o presidente da APE, José Manuel Mendes, justificou a escolha sublinhando a “criatividade da escritora”, o seu “percurso pessoal e literário”, e ainda o modo inventivo como a autora, que já recebera em 2002 o prémio Camões, trabalha a língua portuguesa.
Nascida em Lisboa em 1938, Maria Velho da Costa estreou-se em 1966 com O Lugar Comum, é co-autora das célebres Novas Cartas Portuguesas (1972) e escreveu alguns dos mais significativos romances da ficção portuguesa posterior ao 25 de Abril, como Casas Pardas (1977), Missa in Albis (1988) ou o mais recente Myra
(2008), que venceu os prémios PEN, Máxima, Correntes d’Escrita e DST. A
sua obra, que vem sendo traduzida desde os anos 70 nas principais
línguas europeias, revolucionou como poucas o romance em língua
portuguesa.
Licenciada em Filologia Germânica pela Universidade de
Lisboa, Maria Velho da Costa tem ainda o Curso de Grupo-Análise da
Sociedade Portuguesa de Neurologia e Psiquiatria. Foi professora no
ensino secundário, funcionária do Instituto de Investigação Industrial,
adjunta do Secretário de Estado da Cultura em 1979, no breve governo de
Lurdes Pintasilgo, leitora de português no Kings College, Londres, na
década de 80, adida cultural em Cabo Verde de 1988 a 1991, e desempenhou
ainda várias outras funções públicas de carácter cultural,
designadamente na Comissão Nacional para as Comemorações dos
Descobrimentos Portugueses e no Instituto Camões. Entre 1973 e 1978,
presidiu à direcção da APE.Quando a romancista ganhou o prémio Camões, em 2002, o júri salientou, a par da “inovação no domínio da construção romanesca” e do “experimentalismo sobre a linguagem”, a “interrogação do poder fundador da fala”, uma indagação que é já central em Maina Mendes, cuja personagem principal é uma mulher que perdeu a sua reprimida fala feminina para, nas palavras de Eduardo Lourenço, “inventar a fala, nem masculina, nem feminina, apenas autónoma e soberana, de que os homens usufruem sem riscos e desde sempre, por ‘direito divino’”.
Ainda antes do 25 de Abril, Maria Velho da Costa publica o ensaio Ensino Primário e Ideologia(1972) e Desescrita (1973), uma recolha de crónicas de imprensa.
Em 1976, edita um livro de textos de difícil categorização, Cravo, e no ano seguinte publica o ensaio Português; Trabalhador; Doente Mental e aquele que é reconhecidamente um dos mais originais romances portugueses contemporâneos, Casas Pardas, um livro que evoca os tempos anteriores e imediatamente posteriores à revolução de 1974 através da voz de várias protagonistas, cujos testemunhos são apresentados num registo próximo do do monólogo dramático.
Seguem-se dois livros de poesia em prosa – Da Rosa Fixa (1978) e Corpo Verde (1979) – e, já nos anos 80, a autora publica dois títulos centrais na sua obra ficcional, Lúcialima (1983) e Missa in Albis. Este último, cujo título evoca a missa do segundo domingo de Páscoa, tradicionalmente ligada à admissão na igreja dos recém-baptizados, tem como protagonista uma mulher oriunda de uma influente família ligada ao regime do Estado Novo, Sara, em cujo trajecto talvez possa ver-se uma metáfora do país.
A apropriação de outros textos como desencadeadores da sua própria escrita é uma constante na obra de Velho da Costa, que mantém um diálogo particularmente recorrente e profundo com Luís de Camões. Neste mesmo Miss in Albis, uma célebre advertência do poeta é assim transformada: “Confundir é a regra que convém, segundo o entendimento que tiverdes”.
Entre as obras mais recentes de Maria Velho da Costa contam-se o volume de contos Dores (1994), a peça Madame (2000), sobre textos de Eça de Queirós e Machado de Assis, o romance Irene ou o Contrato Social (2001), vencedor do Grande Prémio da APE, que transforma em personagem a escritora Irene Lisboa, o livro de contos O Amante do Crato (2002), O Livro do Meio (2006), um diálogo com Armando Silva Carvalho, e o seu último e notável romance, Myra (2008).
O prémio Vida Literária foi atribuído pela primeira vez em 1992, a Miguel Torga, e conta, desde a sua criação, com o patrocínio exclusivo da Caixa Geral de Depósitos. Com periodicidade irregular, contemplou já os ficcionistas, poetas e ensaístas José Saramago, Sophia de Mello Breyner, Óscar Lopes, José Cardoso Pires, Eugénio de Andrade, Urbano Tavares Rodrigues, Mário Cesariny, Vítor Aguiar e Silva, Maria Helena Rocha Pereira e João Rui de Sousa. Maria Velho da Costa é a 12.ª premiada. A sua obra, diz José Manuel Mendes, "revela um poder de criatividade e inovação porventura incomparáveis".
"Camões é um culto"
Sendo mais um prémio a uma autora habituada a ver-se premiada desde os anos 70, quando o romance Casas Pardas obteve o prémio Cidade de Lisboa e o Prémio Nacional de Novelística, esta consagração da APE tem, ainda assim, um significado particular para Maria Velho da Costa, dada a sua “ligação muito antiga” à associação, disse a romancista ao PÚBLICO. Tendo presidido à direcção da APE ainda antes do 25 de Abril, e também depois da queda do regime, até 1978, a escritora lembra que foi sob a sua presidência que se organizou o primeiro Congresso de Escritores Portugueses, em Maio de 1975. “O vice-presidente era o Ernesto Melo e Castro, que fez um grande trabalho, e essa direcção incluía escritores que infelizmente já morreram, e que eram amigos meus, como Orlando da Costa ou José Saramago”.
O PÚBLICO quis saber se, à distância de quase 45 anos, não lhe parecia hoje estranho que aos trinta pudesse ter escrito um primeiro romance tão forte e tão inovador como Maina Mendes, mas o elogio em causa própria não faz o género de Maria Velho da Costa, que replica logo que “a Agustina começou mais cedo”, e que o que recorda da época em que escreveu o seu romance de estreia é que se sentia “muitíssimo insegura”. E adianta que muitos escritores a influenciaram, mas exclui Camões desse rol, porque “esse não é uma influência, é um culto”.
Aos leitores que ainda esperam que se tenha precipitado quando manifestou a convicção de que Myra seria o seu último romance, não oferece grandes esperanças: “É o que eu acho, mas pode-se sempre ter um acesso de demência senil e escrever-se o que não se deve”. Para já, garante que não está a escrever nenhum novo livro nem sente a tentação de o fazer. “Consigo não escrever com a maior das facilidades”.
Também não parece ter mudado de ideias na intenção de deixar os seus diários para publicação póstuma, mas não se mostra absolutamente peremptória: “É muito pouco provável que os publique em vida… teria que fazer uma tal triagem de materiais…”.
http://www.publico.pt/cultura/noticia/maria-velho-da-costa-vence-premio-vida-literaria-da-ape-1614707 http://www.publico.pt/cultura/noticia/maria-velho-da-costa-vence-premio-vida-literaria-da-ape-1614707
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Dia da Livraria e do Livreiro
O cartaz para o Dia da Livraria e do Livreiro, que acontecerá a 30 de novembro. O blog com todas as informações sobre este Dia está aqui: http://
(Cartaz de Jorge Silva/Silvadesigners)
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Concurso PORDATA/ RBE
Documentos PORDATA | RBE 2013-2014
O envio de trabalhos decorre até 9 de maio de 2014, aconselhando-se a leitura do regulamento para mais informações a este respeito.
A finalidade do concurso é incentivar e propiciar que alguns conteúdos programáticos - de geografia, economia, matemática, filosofia ou outra disciplina – possam ser abordados de forma atraente e inovadora através da exploração pedagógica da PORDATA e promover, ao mesmo tempo, algumas literacias fundamentais do nosso tempo como a literacia digital, da informação e estatística.
O concurso deste ano segue, no essencial, o formato dos anteriores, embora com materiais de divulgação renovados e também novos documentos que ajudarão à seleção do tema e à elaboração dos trabalhos.
Os alunos autores dos melhores trabalhos serão distinguidos individualmente com a oferta de um IPAD.
Paralelamente ao concurso, são abertas as inscrições para a frequência de sessões de formação sobre a Pordata, prioritariamente destinadas a apoiar grupos de alunos/ professores interessados em participar no concurso.
Qualquer esclarecimento sobre a formação e/ou o concurso pode ser solicitado a maria.toscano@mail-rbe.org.
sábado, 23 de novembro de 2013
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Os 10 jardins mais românticos de Portugal
De norte a sul do país são muitos os jardins que emanam romantismo e até algum mistério
http://www.sabado.pt/Multimedia/FOTOS/-span--b-Sociedade-b---span--%281%29/Os-10-jardins-mais-romanticos-de-Portugal.aspx
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Eduardo Lourenço galardoado com o Prémio Jacinto do Prado Coelho
O ensaísta Eduardo Lourenço venceu o prémio
Jacinto do Prado Coelho pela obra "Tempo da música. Música do tempo",
revelou hoje à Lusa fonte do Centro Português da Associação
Internacional de Críticos Literários.
O prémio, no valor de cinco mil euros e que distingue ensaios
literários, foi atribuído por unanimidade a Eduardo Lourenço, por uma
obra, publicada em 2012, que reúne textos inéditos de Eduardo Lourenço
seleccionados pela historiadora de arte e musicóloga Barbara Aniello.
O júri, composto por Clara Rocha, Maria João Reynaud e Teresa Martins Marques, justificou a escolha pela "qualidade indiscutível da obra, reconhecida por pessoas da área da literatura bem como da musicologia".
O prémio será entregue na quinta-feira, às 18h30, na Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa.
"Tempo da música. Música do tempo" reúne 212 reflexões (datadas entre 1948 e 2006) de Eduardo Lourenço sobre música, que estavam dispersas em folhas avulsas, em agendas de bolso, páginas soltas ou agrafadas, algumas encontradas dentro de livros, que Barbara Aniello foi juntando, inventariando e catalogando no espólio do ensaísta.
Numa reflexão, Eduardo Lourenço escreveu: "Certamente se um dia voltar para Deus, a nenhuma outra coisa o deverei senão a estas estradas de uma melancolia lancinante que, desde o canto gregoriano até Messiaen, devoram em mim o sentimento da realidade do mundo visível".
Foto: Nelson Garrido/Público
O júri, composto por Clara Rocha, Maria João Reynaud e Teresa Martins Marques, justificou a escolha pela "qualidade indiscutível da obra, reconhecida por pessoas da área da literatura bem como da musicologia".
O prémio será entregue na quinta-feira, às 18h30, na Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa.
"Tempo da música. Música do tempo" reúne 212 reflexões (datadas entre 1948 e 2006) de Eduardo Lourenço sobre música, que estavam dispersas em folhas avulsas, em agendas de bolso, páginas soltas ou agrafadas, algumas encontradas dentro de livros, que Barbara Aniello foi juntando, inventariando e catalogando no espólio do ensaísta.
Numa reflexão, Eduardo Lourenço escreveu: "Certamente se um dia voltar para Deus, a nenhuma outra coisa o deverei senão a estas estradas de uma melancolia lancinante que, desde o canto gregoriano até Messiaen, devoram em mim o sentimento da realidade do mundo visível".
Foto: Nelson Garrido/Público
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Secundária José Estêvão é a 3.ª com melhor média
José Estêvão no terceiro lugar, com 11,59 valores de média
A
Escola Secundária José Estêvão,de Aveiro, ocupa o terceiro lugar da
listagem das escolas públicas com melhor média a nível nacional, estando
no 25.º lugar do ranking geral (escolas públicas e privadas).
Com base nos valores avançados por aquele ranking da Agência Lusa e nos dados divulgados pelo Ministério da
Educação relativos a 2012/13,a média dos 611 exames realizados pelos alunos da Escola Secundária José Estêvão foi de 11,59 valores.
Os melhores classificados, de acordo com aquele ranking, são a Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra (média de 11,79 valores em 774 exames realizados)e Escola Básica e Secundária Clara de Resende, no Porto (11,66 valores em 341 exames realizados).
Jornalista:
Ana Sofia Pinheiro
Edição de:
Sábado, Novembro 9, 2013
Com base nos valores avançados por aquele ranking da Agência Lusa e nos dados divulgados pelo Ministério da
Educação relativos a 2012/13,a média dos 611 exames realizados pelos alunos da Escola Secundária José Estêvão foi de 11,59 valores.
Os melhores classificados, de acordo com aquele ranking, são a Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra (média de 11,79 valores em 774 exames realizados)e Escola Básica e Secundária Clara de Resende, no Porto (11,66 valores em 341 exames realizados).
domingo, 10 de novembro de 2013
ÁLVARO CUNHAL FARIA HOJE 100 ANOS
Dizem alguns que tu foste uma lenda arrancada das páginas da história. Que a tua palavra ardia como uma tocha, às vezes como uma lança cravada na carne de ignomínia. Eu diria apenas que foste a encarnação dum sonho, o rosto humano da utopia.
Albano Martins
desenho de Álvaro Siza Vieira
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
ALBERT CAMUS HOJE. 100 ANOS
Passam hoje 100 anos sobre a data de nascimento de ALBERT CAMUS.
Recebeu o Prémio Nobel de Literatura aos 44 anos e aos 46 morre num
desastre de automóvel, conduzido pelo seu editor Michel Gallimard
Excerto de uma carta escrita por A. Camus ao seu professor, no dia seguinte à entrega do prémio Nobel
Cher Monsieur Germain,
J'ai laissé s'éteindre un peu le bruit qui m'a entouré tous ces
jours-ci avant de venir vous parler de tout mon cœur. On vient de me
faire un bien trop grand honneur, que je n'ai ni recherché ni sollicité.
Mais quand j'en ai appris la nouvelle, ma première pensée, après ma
mère, a été pour vous. Sans vous, sans cette main affectueuse que vous
avez tendue au petit enfant pauvre que j'étais, sans votre enseignement,
et votre exemple, rien de tout cela ne serait arrivé. Je ne me fais pas
un monde de cette sorte d'honneur. Mais celui-là est du moins une
occasion pour vous dire ce que vous avez été, et êtes toujours pour moi,
et pour vous assurer que vos efforts, votre travail et le cœur généreux
que vous y mettiez sont toujours vivants chez un de vos petits écoliers
qui, malgré l'âge, n'a pas cessé d'être votre reconnaissant élève. Je
vous embrasse de toutes mes forces.
Albert Camus
terça-feira, 5 de novembro de 2013
ONDJAKI, Prémio José Saramago 2013
O escritor angolano Ondjaki, de 36 anos,
com o romance "Os transparentes", é o vencedor do Prémio José Saramago
2013, no valor de 25.000 euros.
A distinção foi anunciada hoje, no mesmo
dia em que é publicado o seu novo livro, "Uma escuridão bonita", com
ilustrações de António Jorge Gonçalves. É também o segundo galardão que o
escritor recebe este ano, depois do Prémio Fundação Nacional do Livro
Infantil.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ondjaki-vence-premio-jose-saramago=f839420#ixzz2joA0gxzG
O escritor angolano Ondjaki, de 36 anos,
com o romance "Os transparentes", é o vencedor do Prémio José Saramago
2013, no valor de 25.000 euros.
A distinção foi anunciada hoje, no mesmo dia em que é publicado o seu novo livro, "Uma escuridão bonita", com ilustrações de António Jorge Gonçalves. É também o segundo galardão que o escritor recebe este ano, depois do Prémio Fundação Nacional do Livro Infantil.
A distinção foi anunciada hoje, no mesmo dia em que é publicado o seu novo livro, "Uma escuridão bonita", com ilustrações de António Jorge Gonçalves. É também o segundo galardão que o escritor recebe este ano, depois do Prémio Fundação Nacional do Livro Infantil.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ondjaki-vence-premio-jose-saramago=f839420#ixzz2joA0gxzG
Raymond Loewy – Google Doodle celebra 120º Aniversário do Designer
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Mia Couto é o vencedor Neustadt International Prize for Literature 2014
O
autor, um dos mais importantes da África de língua portuguesa, é o primeiro
escritor moçambicano a ser indicado para o "Nobel americano" .
Com um total de 30 livros editados, o galardão distingue toda a obra do escritor ao longo da sua vida, incluindo romances, crónicas, contos e poesia, encontrando-se traduzido em mais de 20 línguas. Terra Sonâmbula, oseu primeiro romance, foi publicado em 1992 e é considerado um dos 10 melhores livros africanos do século 20.
Em maio deste ano, o autor recebeu o Prémio Camões, o mais importante de língua portuguesa, no valor de 100 mil euros.
Fonte: http://neustadtprize.org/noted-mozambican-author-mia-couto-wins-2014-neustadt-international-prize-literature/
Com um total de 30 livros editados, o galardão distingue toda a obra do escritor ao longo da sua vida, incluindo romances, crónicas, contos e poesia, encontrando-se traduzido em mais de 20 línguas. Terra Sonâmbula, oseu primeiro romance, foi publicado em 1992 e é considerado um dos 10 melhores livros africanos do século 20.
Em maio deste ano, o autor recebeu o Prémio Camões, o mais importante de língua portuguesa, no valor de 100 mil euros.
Fonte: http://neustadtprize.org/noted-mozambican-author-mia-couto-wins-2014-neustadt-international-prize-literature/
Shakuntala Devi
(4/nov/1929 – 21/abril/2013)
Conhecida como o "computador humano", escritora, esta mulher indiana era um prodígio no cálculo matemático.É homenageada pelo doodle de hoje no Google.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
A alma dos livros
"Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se forte."
Carlos Ruiz Zafón, "A sombra do vento"
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
MALALA YOUSAFZAI
Esta heroína adolescente foi distinguida com o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu e era a favorita ao Nobel da Paz deste ano.
Com apenas 16 anos, é já um ícone global contra o fundamentalismo. Os talibans quiseram roubar-lhe a infância e continuam a vê-la como um alvo a abater. Ela resiste, sem medo e sem rancor.
LER a entrevista na "Visão" nº 1076 - 17 a 23 de outubro.
Com apenas 16 anos, é já um ícone global contra o fundamentalismo. Os talibans quiseram roubar-lhe a infância e continuam a vê-la como um alvo a abater. Ela resiste, sem medo e sem rancor.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
BIBLIOTECAS - Neil Gaiman: "Why our future depends on libraries, reading and daydreaming"
But libraries are about freedom. Freedom to read, freedom of ideas, freedom of communication. They are about education (which is not a process that finishes the day we leave school or university), about entertainment, about making safe spaces, and about access to information.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
MULHERES NA CIÊNCIA
Tarefa para super-heroínas ou corrida de obstáculos?
Ganham menos e passam a vida a ter de demonstrar a sua competência.
LER na Superinteressante de outubro, em
http://www.superinteressante.pt/
Ganham menos e passam a vida a ter de demonstrar a sua competência.
LER na Superinteressante de outubro, em
http://www.superinteressante.pt/
sábado, 19 de outubro de 2013
No dia em que VINICIUS DE MORAES faria 100 anos
Vinicius de Moraes
(19 de outubro de 1913 — 9 de julho de 1980)
Por ocasião do seu centenário foi lançado um site que reúne notas biográficas, fotografias, livros de poesias, capas dos discos, as suas letras e músicas, entre muitas outras informações:
"Operário em construção" dito por Mário Viegas http://www.youtube.com/watch?v=9BTKtPgneog Samba da Benção - Vinicius de Moraes e Toquinho http://www.youtube.com/watch?v=GaI7UMuV_KQ&feature=share |
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
"Proust à distância de um dedo"
Os manuscritos de Em Busca do Tempo Perdido tal como Proust os anotou, emendou e rasurou — está tudo clicável no site da Biblioteca Nacional de França.
É um divertimento ir à Gallica, a biblioteca digital da Biblioteca Nacional de França, e tentar decifrar a letrinha de Marcel Proust (1871-1922), por exemplo, nos vários caderninhos do manuscrito de Em Busca do Tempo Perdido. Aquilo que outrora só podia ser visto e analisado por especialistas na secção de reservados da Biblioteca Nacional de França está agora acessível a quem navegar no site (gallica.bnf.fr) ou descarregar a aplicação Gallica.
Se espreitarmos o caderno À la Recherche du temps perdu — Sodome et Gomorrhe VI, um dos manuscritos do escritor francês que está disponível na Gallica, e clicarmos com o rato do computador nas páginas daquele caderno bordeaux, elas vão passando folha a folha no ecrã. O que é divertido é tentar decifrar as correcções e alterações que Marcel Proust foi fazendo no seu manuscrito. Espalhados pelas várias páginas estão anotações, acrescentos e ainda palavras, frases e por vezes parágrafos inteiramente riscados, assim como desenhos. Mas na Gallica não estão só disponíveis os manuscritos: também podemos ver as anotações que Proust fez nas provas tipográficas, por exemplo, de Du côté de chez Swann ou de À l’ombre des jeunes filles en fleurs, com as suas correcções manuscritas. Disponível no site, à atenção de gerações de leitores sob influência, está também toda a Recherche… na edição Gallimard de 1946-1947.
Quem tiver um smartphone ou um tablet tem a tarefa um pouco mais facilitada porque a Gallica lançou uma aplicação que tem o mesmo nome e que pode ser descarregada gratuitamente na App Store ou na Google Play Store. E aí a sensação de estarmos mesmo a folhear um livro é ainda maior. Basta deslizar o dedo em cima do ecrã do telemóvel ou do tablet e rapidamente uma nova página surge. Para ser ainda mais agradável a leitura, com um toque de dedos podemos fazer zoom no que queremos ler, tudo com uma rapidez admirável. Ao leitor é ainda dada a possibilidade de ver o documento página a página, como se se tratasse de uma galeria de imagens.
Mas não só de Proust vive a Gallica, da Biblioteca Nacional de França. Estão lá disponíveis obras de outros autores como estas duas que recomendamos porque ambas as edições têm lindíssimas ilustrações: La dame aux camélias, de Alexandre Dumas (1824-1895), ou Un Capitaine de Quinze Ans, de Júlio Verne (1828-1905).
Se espreitarmos o caderno À la Recherche du temps perdu — Sodome et Gomorrhe VI, um dos manuscritos do escritor francês que está disponível na Gallica, e clicarmos com o rato do computador nas páginas daquele caderno bordeaux, elas vão passando folha a folha no ecrã. O que é divertido é tentar decifrar as correcções e alterações que Marcel Proust foi fazendo no seu manuscrito. Espalhados pelas várias páginas estão anotações, acrescentos e ainda palavras, frases e por vezes parágrafos inteiramente riscados, assim como desenhos. Mas na Gallica não estão só disponíveis os manuscritos: também podemos ver as anotações que Proust fez nas provas tipográficas, por exemplo, de Du côté de chez Swann ou de À l’ombre des jeunes filles en fleurs, com as suas correcções manuscritas. Disponível no site, à atenção de gerações de leitores sob influência, está também toda a Recherche… na edição Gallimard de 1946-1947.
Quem tiver um smartphone ou um tablet tem a tarefa um pouco mais facilitada porque a Gallica lançou uma aplicação que tem o mesmo nome e que pode ser descarregada gratuitamente na App Store ou na Google Play Store. E aí a sensação de estarmos mesmo a folhear um livro é ainda maior. Basta deslizar o dedo em cima do ecrã do telemóvel ou do tablet e rapidamente uma nova página surge. Para ser ainda mais agradável a leitura, com um toque de dedos podemos fazer zoom no que queremos ler, tudo com uma rapidez admirável. Ao leitor é ainda dada a possibilidade de ver o documento página a página, como se se tratasse de uma galeria de imagens.
Mas não só de Proust vive a Gallica, da Biblioteca Nacional de França. Estão lá disponíveis obras de outros autores como estas duas que recomendamos porque ambas as edições têm lindíssimas ilustrações: La dame aux camélias, de Alexandre Dumas (1824-1895), ou Un Capitaine de Quinze Ans, de Júlio Verne (1828-1905).
02.10.2013 - Isabel Coutinho
http://ipsilon.publico.pt/livros/texto.aspx?id=325769
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
FESTIVAL INTERNACIONAL DE MARIONETAS DO PORTO - 2013
Arranca esta sexta-feira o festival que celebra a marioneta contemporânea e que, até 20 de outubro, está de regresso a vários espaços da Invicta, este ano com uma aposta forte na criação nacional, com companhias como o Teatro de Marionetas do Porto, A Tarumba, o Teatro do Frio ou o Teatro do Ferro a mostrarem a originalidade portuguesa.
O teatro tradicional marca presença com o D. Roberto e os Bonecos de Santo Aleixo, em espectáculos que vão ser apresentados pelo CENDREV (Centro Dramático de Évora) e por Sara Henrique/Red Cloud em bairros sociais da zona oriental da cidade.
Do estrangeiro chegam nomes como Ellen Fullman ou Viktor Antonov para exibirem as suas manipulações. De entre os espectáculos desta edição, destacam-se três estreias absolutas ("Uma Aventura no Espaço", "Oco" e "As Viagens de Gulliver").
O programa compreende ainda filmes e exposições. A preocupação com a área de formação reflecte-se também nos “três workshops do programa deste ano, dois internacionais e um dirigido por artistas portuguesas, para equipas multidisciplinares, não exclusivos a atores e marionetistas” .
GREEN SAVERS
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