O ensaísta Eduardo Lourenço venceu o prémio
Jacinto do Prado Coelho pela obra "Tempo da música. Música do tempo",
revelou hoje à Lusa fonte do Centro Português da Associação
Internacional de Críticos Literários.
O prémio, no valor de cinco mil euros e que distingue ensaios
literários, foi atribuído por unanimidade a Eduardo Lourenço, por uma
obra, publicada em 2012, que reúne textos inéditos de Eduardo Lourenço
seleccionados pela historiadora de arte e musicóloga Barbara Aniello.
O júri, composto por Clara Rocha, Maria João Reynaud e Teresa Martins Marques, justificou a escolha pela "qualidade indiscutível da obra, reconhecida por pessoas da área da literatura bem como da musicologia".
O prémio será entregue na quinta-feira, às 18h30, na Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa.
"Tempo da música. Música do tempo" reúne 212 reflexões (datadas entre 1948 e 2006) de Eduardo Lourenço sobre música, que estavam dispersas em folhas avulsas, em agendas de bolso, páginas soltas ou agrafadas, algumas encontradas dentro de livros, que Barbara Aniello foi juntando, inventariando e catalogando no espólio do ensaísta.
Numa reflexão, Eduardo Lourenço escreveu: "Certamente se um dia voltar para Deus, a nenhuma outra coisa o deverei senão a estas estradas de uma melancolia lancinante que, desde o canto gregoriano até Messiaen, devoram em mim o sentimento da realidade do mundo visível".
Foto: Nelson Garrido/Público
O júri, composto por Clara Rocha, Maria João Reynaud e Teresa Martins Marques, justificou a escolha pela "qualidade indiscutível da obra, reconhecida por pessoas da área da literatura bem como da musicologia".
O prémio será entregue na quinta-feira, às 18h30, na Sociedade Portuguesa de Autores, em Lisboa.
"Tempo da música. Música do tempo" reúne 212 reflexões (datadas entre 1948 e 2006) de Eduardo Lourenço sobre música, que estavam dispersas em folhas avulsas, em agendas de bolso, páginas soltas ou agrafadas, algumas encontradas dentro de livros, que Barbara Aniello foi juntando, inventariando e catalogando no espólio do ensaísta.
Numa reflexão, Eduardo Lourenço escreveu: "Certamente se um dia voltar para Deus, a nenhuma outra coisa o deverei senão a estas estradas de uma melancolia lancinante que, desde o canto gregoriano até Messiaen, devoram em mim o sentimento da realidade do mundo visível".
Foto: Nelson Garrido/Público
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