Sabia que queria fazer algo que demonstrasse a pluralidade deste poeta. Assim, concebi o próprio Fernando Pessoa e três dos seus heterónimos a tentarem sair do seu imaginário (neste caso a cabeça), porque querem ser conhecidos por eles próprios (não estarem na sombra do poeta, querem ganhar vida). Como se sentem aprisionados, tal como o poeta os criou, construí uma cabeça em arame que faz lembrar uma cela, e é daí que tentam sair dois dos heterónimos - já que Alberto Caeiro se perdeu a contemplar o céu.
Materiais utilizados: arame (para moldar a cabeça do poeta), cimento (na base), biscuit ou porcelana fria (utilizada para moldar os bonecos), tintas e alguns materiais como os óculos e o chapéu.
maio de 2014
Francisca Ferreira, 12º D
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