Perfaz hoje, 15 de novembro, 150 anos.
Foi lido no Teatro República e exaltou temas centrais como a guerra e um novo patriotismo anti-saudosista, anti-democrático, baseado na concorrência técnica e vital entre povos.
José de Almada Negreiros começa por declarar: "Eu não pertenço a nenhuma das gerações revolucionárias. Eu pertenço a uma geração construtiva" e o seu refrão: "É preciso criar a pátria portuguesa do século XX", revela um profundo desgosto, da sua parte, pelas tradições literárias, sobretudo as românticas e as saudosistas, pela falta de ódio e de orgulho nacional. Aponta também, como nefastos, a educação para a burocracia, a impostura, o analfabetismo, os estrangeirismos, o amadorismo e o sentimentalismo sebastianista e pessimista. Almada acaba o seu "Ultimatum" exaltando a Aventura, o Record, a Luxúria, o Homem Definitivo e os Vencedores.
(http://www.citi.pt/cultura/artes_plasticas/pintura/almada/ultimatum.html)
Este manifesto, lido pelo próprio autor vestindo um fato de operário, constituiu o momento do lançamento do movimento futurista em Portugal.
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