No silêncio de um abraço...
O que de mais importante em nós se destina a ser dito soletra-se melhor no silêncio de um abraço, porque aí ocorre isto que é tão precioso: sem defesas, um coração coloca-se à escuta de outro coração.
José Tolentino Mendonça, in "O pequeno caminho das grandes perguntas"
Poeta, teólogo, arcebispo é agora também responsável pelo Arquivo secreto e pela Biblioteca Apostólica do Vaticano, a mais antiga do mundo.
"A casa onde às vezes regresso", "Lisboa vista da lua", "Infância de Herberto Helder", "Não deixeis um grande amor", "O menor poço", "Uma coisa a menos para adorar", "Os amigos", "O regresso a Ítaca" são alguns poemas de livros seus, como sejam "A que distância deixaste o coração", "Teoria da fronteira", "Os dias contados", "Longe não sabia", "A papoila e o monge".
Sugerimos a leitura de uma interessante entrevista em
https://anabelamotaribeiro.pt/jose-tolentino-mendonca-73288
Da verdade do amor
Da verdade do amor se meditam
relatos de viagens confissões
e sempre excede a vida
esse segredo que tanto desdém
guarda de ser dito
pouco importa em quantas derrotas
te lançou
as dores os naufrágios escondidos
com eles aprendeste a navegação
dos oceanos gelados
não se deve explicar demasiado cedo
atrás das coisas
o seu brilho cresce
sem rumor
José Tolentino Mendonça, in "Baldios"
relatos de viagens confissões
e sempre excede a vida
esse segredo que tanto desdém
guarda de ser dito
pouco importa em quantas derrotas
te lançou
as dores os naufrágios escondidos
com eles aprendeste a navegação
dos oceanos gelados
não se deve explicar demasiado cedo
atrás das coisas
o seu brilho cresce
sem rumor
José Tolentino Mendonça, in "Baldios"
Sem comentários:
Enviar um comentário