Um língua, uma ponte
São férias de verão.
Viajo para França, para o sul de França.
Decido passar uns dias num parque de campismo com muitas pessoas da minha faixa
etária. Ao fim de algum tempo já tenho conhecimentos, já estou integrada num grupo de amigos. Fazíamos tudo juntos – íamos à piscina, jogávamos à bola, comíamos gomas à volta da fogueira… Pouco depois chega uma família portuguesa que tem jovens da minha idade. O facto de partilharmos a mesma língua aproximou-nos, atraiu-nos. Começámos desde logo a criar uma grande afinidade, a “construir uma ponte”. Aproximei-me de tal forma destes novos amigos que a ponte que tinha construído com os outros, estrangeiros, de nacionalidades diferentes, começou a desmoronar-se.
Com as pessoas do grupo no qual eu estava inicialmente integrada, cujas nacionalidades eram diferentes da minha, tinha já criado laços, começado também a construir outras pontes. Porém, a ponte que construí com os meus amigos portugueses era maior, estava assente em alicerces mais firmes e acabou por se sobrepor à outra.
Afinal, a língua, materna ou segunda, é um importante fator de união. É, no fundo, o cimento para a construção de uma ponte, muitas pontes…
Mariana Moita, 10ºJ
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Nos dias que correm, quem não sabe
línguas não tem futuro.
Pelo mundo fora viajam todos os dias
milhares de homens e mulheres, jovens ou mais adultos, à procura de um emprego
e de uma vida promissora. Logo, a língua estrangeira é uma ponte e um passaporte para a
estabilidade pessoal e profissional.Devido às dificuldades que se atravessam, saber várias línguas é atravessar pontes que enriquecem o universo da sabedoria e do lazer, que minimizam as preocupações e as dificuldades.
Em suma, a língua é uma riqueza que nos leva ao cume de uma montanha rochosa. Sem a diversidade das línguas, o mundo era apenas ignorância e pobreza.
Inês Cristiana Cardoso, 10º J