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É comum a afirmação de que “não poderíamos viver sem ela” e é também tido como certo que, sem luz, a vida não existiria. Em termos científicos, “luz” abrange toda a gama de radiações eletromagnéticas, desde as ondas muito longas (ondas rádio) até às mais energéticas, correspondentes a frequências muito elevadas (como raios X e raios gama). É toda essa “luz” que será abordada no programa que se prepara para preencher o Ano Internacional da Luz. 
Foi em dezembro de 2013 que a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) proclamou 2015 como o ano em que a Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) promoveria a cooperação com outras entidades para o desenvolvimento de ações de sensibilização de políticos e cidadãos em geral – a nível mundial – para a importância da luz na vida e no bem-estar geral. 
Desde logo se iniciaram trabalhos preparatórios (alguns dos quais conduziram já à concretização de ações efetivas), quer na elaboração de programas diversificados e ajustados às realidades de cada país, quer na mobilização de recursos humanos voluntários para a liderança de projetos e, ainda, para a indispensável obtenção de financiamento para as componentes em que ele é indispensável. 
Foram já disponibilizados alguns recursos que, gratuitamente, os dinamizadores individuais e coletivos podem usar, nos quais se contam imagens obtidas a partir de satélites artificiais que tornam evidentes as assimetrias em diversas partes do planeta (com regiões profusamente iluminadas durante a noite enquanto outras permanecem praticamente às escuras) ou ainda o facto de, na maior parte dos casos, as lâmpadas serem bem visíveis do espaço, em contraste com a raridade dos casos em que o chão é diretamente iluminado, sem esbanjamento de luz para a atmosfera. 
SUPER 198 - Outubro 2014 
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FONTE: 
http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2857:2015-ano-internacional-da-luz&catid=33:cacadores-de-estrelas&Itemid=124 | 
 
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